Sexta-feira 19 de Abril de 2024

ATEPA / Projetos
Peixes e crustáceos da maior floresta urbana reflorestada do mundo: da caracterização à conservação

Subárea: Ecologia de ambientes aquáticos

O projeto acrescenta uma perspectiva ecológica ao levantamento inédito da biodiversidade aquática a ser realizada nos corpos aquáticos dos três principais setores do PNT (Setor Floresta, Setor Serra da Carioca e Setor Pedra da Gávea). Tais dados, em conjunto com as pesquisas exploratórias acerca de parte expressiva da biodiversidade aquática local (espécies de peixes e crustáceos), permitirão compreender como essas comunidades respondem a variações naturais (por exemplo, variação sazonal ou relacionadas ao gradiente fluvial) ou a intervenções antrópicas de diversas origens (desmatamento, uso do solo, turismo, introdução de espécies não-nativas e outras). Esse conjunto de conhecimentos poderá ser usado para fins de conservação, educação ambiental e complementação do Plano de Manejo da Unidade de Conservação, podendo subsidiar propostas de políticas públicas para o Hotspot Mata Atlântica. A amostragem realizada anteriormente em pontos acessíveis de alguns ambientes aquáticos do Parque revelou a ocorrência de nove espécies nativas de peixe e sete exóticas. Tal inventário cobriu principalmente os açudes, os lagos e o baixo curso dos cursos d’água de áreas limítrofes ao Parque, não priorizando a ictiofauna dos riachos que correm dentro dos limites do PNT. Levantamento posterior realizado em 2006 aumenta a lista de espécies exóticas no PNT. Além dos peixes, os crustáceos de água doce são elementos importantes da biota aquática de riachos e têm papel fundamental na ciclagem de nutrientes e no fluxo de energia do ecossistema. O Parque Nacional da Tijuca devido ao seu histórico de desmatamento, reflorestamento, múltiplos usos ao longo da história, importância ambiental para a Cidade do Rio de Janeiro, representação de um fragmento de Mata Atlântica com diversos níveis de conservação e sendo o Parque Nacional mais visitado do país traz este tipo de necessidade de conhecimento para sua melhor gestão e conservação.

Palavras-chave:Ecologia de peixes; Parque Nacional da Tijuca; peixes da Mata Atlântica; Diversidade taxonômica; Diversidade funcional.
Financiador(es): projeto submetido e em avaliação no Funbio e Faperj; e com apoio da Fiperj.
Integrantes: Ana Carolina Prado Valladares da Rocha (Fiperj) (Coordenadora); Romullo Guimarães de Sá Ferreira Lima; Érica Pellegrini Caramaschi (Profa. UFRJ); Miriam Pilz Albrecht; Bruno Eleres Soares; Leonard Schumm (Analista do ICMBio); Katyucha Von Kossel (Analista do ICMBio); Mariana Egler (Analista do ICMBio); Rafael de Oliveira Marques; Nalbert Farias de Araújo; Caio de Marco Oliveira do Nascimento; Fábio Ivo Perdigão; Luka Marques do Amaral; Aryane Santana dos Santos; Gabriela Freitas de Carvalho; Natalia Coutinho Prada Pinto; Bella Maitê Dias dos Santos; Samuel Cyleno dos Santos; Umberto Castro de Oliveira Júnior.
Resultados e situação atual: Em andamento.

Estudo da Ictiofauna no Parque Natural Municipal Bosque da Barra.

O Parque Natural Municipal Bosque da Barra foi criado em 1983, como Parque Arruda Câmara, com o objetivo principal preservar a geografia local, as praias, as dunas, as restingas, os manguezais e as lagoas, que representavam um dos remanescentes de vegetação de restinga, no domínio de Mata Atlântica da região, com a finalidade de controlar a ocupação humana que vinha se acentuando com a expansão dos bairros da Barra da Tijuca, Recreio dos Bandeirantes e Jacarepaguá, iniciada na década de 1960. O PMN Bosque da Barra possui uma alta biodiversidade, graças à presença de lagoas e diversas áreas úmidas e alagadas, onde ocorrem duas espécies ameaçadas de extinção, a borboleta-da-praia (Parides ascanius) e o peixe-das-nuvens (Notholebias minimus). Inspirado pela presença do peixe-das-nuvens, este trabalho tem como objetivo realizar o levantamento detalhado das espécies de peixes das lagoas, áreas úmidas e alagadas do PMN Bosque da Barra e realizar testes para determinar a qualidade da água, gerando informações para auxiliar a conservação do Parque. Os peixes serão coletados utilizando puçás, peneiras, covos e rede de arrasto para as coletas. Também serão analisados os parâmetros físicos e químicos da água utilizando equipamento multi-parâmetros de mensuração e testes químicos. Esses dados vão complementar o plano de manejo e gerar informações a comunidade científica, e subsidiarão ações de Educação Ambiental direcionadas aos visitantes e moradores do entorno. Adicionalmente, espera-se descobrir e catalogar novas espécies de peixes e crustáceos, além de tentar registrar a ocorrência da espécie Notholebias minimus, contribuindo para o sistema de informações de biodiversidade brasileira e para o Plano de Ação Nacional para Conservação de Peixes-das-Nuvens. Esse estudo também poderá ser usado para atualizar os estudos publicados em 2014 sobre a ictiofauna do lago, no Plano de Manejo do Parque Natural Municipal Bosque da Barra, que utilizou dados coletados em 2006. Este trabalho fornecerá dados mais atuais e precisos sobre a ictiofauna e ecologia de peixes na região que poderão subsidiar novos estudos sobre a conservação das espécies aquáticas do PMN Bosque da Barra.

Palavras-chave:Ecologia de peixes; Ictiofauna; Bosque da Barra.
Financiador(es): apoio das instituições envolvidas Fiperj, UERJ, UFRRJ, SMAC.
Integrantes: Ana Carolina Prado Valladares (Fiperj); Giselle Eler A Dias (Fiperj); Profa. Dra. Rosana Mazzoni Buchas; Prof. Dr. Francisco Gerson Araújo (UFRRJ); Carlos Henrique Pacheco da Luz Barbosa (aluno de iniciação científica).
Resultados e situação atual: Em andamento.

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