Subárea: Processamento e tecnologia do pescado

O estado do Rio de Janeiro produziu em 2012, aproximadamente 90 mil toneladas de pescado. O consumo de pescado representa uma importante fonte de proteínas, vitaminas, sais minerais e gorduras insaturadas na alimentação. A Baía de Sepetiba, localizada ao sul do estado do Rio de Janeiro, tem demonstrado ser uma região de grande importância socioeconômica na pesca artesanal para dezenas de famílias ribeirinhas. O sururu (Mytella charruana), molusco bivalve, é um organismo filtrador e bioacumulador de poluentes químicos e biológicos, podendo estar relacionado com surtos de doenças veiculadas por alimentos (DVA). Além disso, os moluscos são bons indicadores para a contaminação ambiental, principalmente nas regiões ribeirinhas onde esgotos são despejados em rios e canais de drenagem, sem qualquer tratamento prévio. As bactérias, tais como coliformes, enterecoccus, Staphylococcus e Salmonella, ao contaminarem os bivalves, podem apresentar grande importância para a saúde pública, principalmente nas infecções em crianças ou indivíduos imunodeprimidos que pode ocasionar a morte. Com isso, nas últimas décadas tem aumentado consideravelmente a relevância dos estudos relacionados com parasitos e outros patógenos de animais aquáticos. Estudos em moluscos bivalves provenientes da Baía de Sepetiba tem relatado a presença desses microrganismos contaminando o pescado. O objetivo deste trabalho é identificar e caracterizar a presença de Coliformes totais e Escherichia, Enterococcus, Staphylococcus coagulase positiva e Salmonella em sururu coletados na Praia do Carmo em Sepetiba, Rio de Janeiro destinados ao comércio, além de estudar o sururu como um possível bioindicador de contaminação.

Palavras-chave: Molusco bivalve; Microbiologia, Análise bacteriológicas
Financiador(es): Faperj – APQ1 e IC
Integrantes: : Flávia Aline Andrade Calixto (Fiperj) (Responsável – APQ1); Eliana de Fátima Marques de Mesquita (UFF); Maria Carmela K. H. Duarte (UFF), Elmiro Rosendo do Nascimento (UFF), Eduardo da Silva Machado; Nayara Martins de Andrade (UFF), Laryssa Leal de Araújo (UFF), Mariana Delorme
Resultados e situação atual: Em andamento.

O filé de peixe é uma das formas de processamento mais comum utilizada na comercialização de pescado no Estado do Rio de Janeiro. O rendimento de filé é determinante na lucratividade e viabilidade de indústrias, mercado varejista e produtores, no entanto, os estudos de rendimento de filé no estado são escassos, normalmente são realizados em pescado provenientes da aquicultura como no caso de tilápia. Este projeto visa determinar o rendimento de filé das principais espécies de pescado, comercializadas no Estado do Rio de Janeiro, bem como a avaliar as variações sazonais deste rendimento.

Palavras-chave:características morfométricas, comprimento, largura, espessura, peso corporal, filetagem.
Financiador(es): Fiperj.
Integrantes: Flávia Aline Andrade Calixto (Fiperj) (Responsável); Giselle Eler Amorim Dias (Fiperj); Carlos Eduardo Coutinho (Pesagro).
Resultados e situação atual: Pausado.