Na última quinta-feira (11/07), a 1ª Reunião Ordinária da Comissão de Gerenciamento de Risco de Fauna do Aeroporto Internacional do Rio de Janeiro, no Auditório do Terminal de Cargas (TECA) do RIOgaleão. Na reunião, os extensionistas da Fiperj, Carla Carolina Uzedo e Carlos Eduardo Coutinho fizeram uma apresentação sobre as ações da Fundação no Estado do Rio de Janeiro e o propósito da cooperação entre a instituição e a concessionária.

O objetivo principal desta cooperação é permitir maior conhecimento sobre atividade pesqueira nos arredores do aeroporto e se esta possui alguma influência na atração de aves. Faziam parte do público desta reunião as prefeituras do Rio de Janeiro, de municípios da Baixada Fluminense (São João de Meriti, Duque de Caxias, Magé, Nilópolis, Mesquita), Niterói e São Gonçalo, Capitania dos Portos, Inea, Comlurb e demais órgãos interessados.

Os resultados poderão ser desenvolvidas estratégias de atuação eficazes a fim de fomentar a segurança das operações aéreas no que tange ao gerenciamento do risco da fauna. Segundo a Gerente de Sustentabilidade da operadora RIOgaleão Milena Martorelli, a Baía da Guanabara possui influência direta nos riscos da operação aeroportuária, uma vez que é considerada um local com potencial atrativo de avifauna, principalmente por conta de áreas de manguezais, embarcações pesqueiras e resíduos de pescado depositados na região.

Na apresentação, Carlos Eduardo Ribeiro Coutinho, destacou alguns pontos específicos de mitigação relacionados aos perigos ocasionados pela presença da avifauna marinha nessa região, como o planejamento de medidas que possam reduzir o quantitativo de aves, além de propor a articulação de reuniões e palestras direcionadas aos pescadores da região com objetivo de conscientização dos mesmos, caso haja relação com a atividade pesqueira. O RIOgaleão promoverá periodicamente este tipo de reunião a fim de manter os parceiros informados quanto aos projetos vigentes.