Quinta-feira 25 de Abril de 2024

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Técnico da Fiperj participa de reunião da Cepagro
Autor:
18/07/2019 - 10:43
Sobre os indicadores apresentados na palestra, são destacados o índice de orientação agrícola para despesa pública; total de fluxos oficiais para o setor agrícola e subsídios às exportações de produtos agropecuários.

O extensionista da Fiperj, Henrique Rhamnusia de Lima e membro da Comissão Especial de Planejamento, Controle e Avaliação das Estatísticas Agropecuárias (Cepagro) do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), participou da 549ª Reunião Ordinária do Cepagro, na última terça-feira, no auditório do 3ª andar na sede da Diretoria de Pesquisas do IBGE, no Centro do Rio de Janeiro.

A Coordenação de Agropecuária (Coagro); através da Cepagro; realizou a reunião com base na apresentação e discussão do Levantamento Sistemático da Produção Agrícola (LSPA) referente a junho/2019; assim como palestra referente aos indicadores dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) para o Brasil.

A princípio são feitas considerações iniciais sobre a 549ª Cepagro; que devido ao Decreto nº 9.759 de 11 de abril de 2019; que extingue e estabelece diretrizes, regras e limitações para colegiados da administração pública federal; a Comissão terá por tempo indeterminado a denominação alterada para “Reunião Técnica”; sendo esta declarada a 1ª para fins de registro na Ata.

Em seguida, a apresentação sobre os indicadores dos ODS; os quais foram pautados nos preceitos da Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO); dentre os quais a aquicultura e pesca tem direta correlação com o Objetivo 2; Fome Zero e Agricultura Sustentável - Acabar com a fome, alcançar a segurança alimentar e melhoria da nutrição e promover a agricultura sustentável, Objetivo 12; Consumo e Produção Responsáveis - Assegurar padrões de produção e de consumo sustentáveis, Objetivo 13; Ação Contra a Mudança Global do Clima - Tomar medidas urgentes para combater a mudança do clima e seus impactos, e Objetivo 14; Vida na Água - Conservação e uso sustentável dos oceanos, dos mares e dos recursos marinhos para o desenvolvimento sustentável.

Os ODS tem origem na Agenda 21; estabelecida na Eco92; que foi aprimorada na Agenda de Desenvolvimento do Milênio e reformulada como Agenda 2030 em uma conferência com 193 países membros da Organização das Nações Unidas (ONU), sendo que estes objetivos começaram a ser implementados no ano de 2016; com propósito de atuar no fomento ao desenvolvimento econômico para erradicação da pobreza, miséria e fome, promovendo inclusão social, sustentabilidade ambiental e boa governança em todos os níveis; incluindo paz e segurança.

Sobre os indicadores apresentados na palestra, são destacados o índice de orientação agrícola para despesa pública; total de fluxos oficiais para o setor agrícola e subsídios às exportações de produtos agropecuários. Referente a este último, um documento foi apresentado no qual o Brasil declara ao Comitê de Agricultura da Organização Mundial do Comércio (OMC) que no período de 2002 a 2007 não foi utilizado subsídio para exportação.

Finalizada a palestra, um destaque foi mencionado referente ao “Curso Introdutório de Autoaprendizagem sobre Avaliação de Danos e Perdas por Desastres na Agropecuária”; tendo como público alvo diversos segmentos envolvidos com o setor, incluindo aqueles atuantes em instituições públicas de extensão rural.

No caso, a capacitação consta de 2 cursos independentes: introdutório de autoaprendizagem (permanente e gratuito, inicialmente disponível em espanhol) e tutorado avançado (restrito aos países do Conselho Agropecuário do Sul, sendo disponível mediante convite aos que concluíram o primeiro curso).

A perspectiva é aprimorar a avaliação de danos e perdas por desastres em grande escala, para favorecer o estabelecimento de uma metodologia universal e maior qualidade nas informações, que no caso da agropecuária normalmente são imprecisas ou subestimadas.

A provocativa foi realizada pelo Conselho Agropecuário do Sul (ministérios da agricultura da Argentina, Bolívia, Brasil, Chile, Paraguai e Uruguai) através de solicitação de apoio à FAO para adoção de um padrão de avaliação de perdas e danos na agropecuária.

O resultado foi uma capacitação sobre metodologia realizada pela FAO em 2017 na cidade de Buenos Aires; na qual teve intuito de realizar uma implementação de plano de cooperação; que efetivamente foi lançado em dezembro de 2018; para fortalecer as capacidades de gestão de risco de desastres na agropecuária.

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