Quinta-feira 25 de Abril de 2024
A produção de rãs no Brasil iniciou-se no ano de 1935, quando 300 casais de rãs foram introduzidos no estado do Rio de Janeiro para implantação do Ranário Aurora. Na época, não existiam técnicas produtivas para tornar a ranicultura uma atividade comercial. A partir da década de 1970, pesquisadores e técnicos de todo o Brasil iniciaram estudos, visando tornar a atividade economicamente viável.
O projeto “Construção de uma rede de interação e aprendizagem para a transferência de tecnologia na cadeia ranícola brasileira”, coordenado pela Embrapa Agroindústria de Alimentos, tem por objetivo construir uma rede de transferência de tecnologia. Para alcançá-lo, foi formada uma equipe composta de pesquisadores e analistas da Embrapa Agroindústria de Alimentos (CTAA), da Fundação Instituto de Pesca do Estado do Rio de Janeiro (FIPERJ), do Centro Universitário Augusto Motta (Unisuam), da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Rio de Janeiro (EMATER-RJ), do Instituto de Pesca de São Paulo (IP-SP) e da Universidade Federal do Paraná (UFPR), além de representantes do setor produtivo e outras instituições de pesquisa, ensino e extensão da Região Sudeste do País.
Como frutos do projeto, foram desenvolvidas atividades de interesse à cadeia ranícola, tais como: a modelagem da cadeia produtiva; a capacitação de extensionistas, gerentes e colaboradores de empreendimentos da área; e o repasse de tecnologias, com destaque para duas técnicas desenvolvidas pela Fiperj em parceria com a Unisuam, um software para controle do ranário e o sistema de recirculação de água para criação de girinos. Ainda, foi implantado um ambiente virtual de interação, que se encontra hospedado na página da Embrapa (http://ranicultura.ctaa.embrapa.br/), com o objetivo de manter todos os atores envolvidos na cadeia ranícola brasileira em contato permanente, dividindo informações técnicas e apresentando e discutindo oportunidades de negócio.
Também, uma matéria sobre a ranicultura no Estado do Rio de Janeiro e no Brasil, com destaque para as pesquisas realizadas na Estação de Aquicultura Almirante Paulo Moreira da Fiperj, em Guaratiba, e atuação dos extensionistas da Fundação junto aos produtores, foi apresentada no programa Globo Rural, e na revista Globo Rural.
Para ver o vídeo com a matéria completa, acesse: http://g1.globo.com/economia/agronegocios/globo-rural/noticia/2016/11/brasil-e-segundo-maior-criador-de-ras-do-mundo.html
Este é o portal da Fiperj, órgão vinculado à Secretaria de Estado de Agricultura, Pecuária, Pesca e Abastecimento - SEAPPA. A Instituição tem a missão de promover, através de políticas públicas, o desenvolvimento sustentável da aquicultura e da pesca fluminenses.