Quinta-feira 25 de Abril de 2024
A expansão da aquicultura, associada ao aumento de nutrientes no meio aquático, pode provocar aceleração da produtividade de algas, alterando a ecologia do ecossistema aquático. Visando minimizar os impactos ambientais gerados pela atividade aquícola, pretende-se testar o efeito de diferentes tipos de tratamento de efluentes, em sistemas de bacias de sedimentação, para piscicultura em sistema semi-intensivo, durante um ciclo de produção da tilápia nilótica (Oreochromis niloticus). Para isso, serão estabelecidos quatro tratamentos: 1 – somente a bacia de sedimementação, sem macrófitas, ou peixes; 2- macrófita Pistia stratiotes; 3- macrófita P. stratiotes e cascudo Pterygoplichthys ambrosetti e 4- macrófita P. stratiotes e cascudo (P. ambrosetti) e tilápia (O. niloticus). Na segunda fase serão testadas nos tratamentos os mesmo organismos substituindo a P. stratiotes pela macrófita enraizada Typha domingensis. O projeto pretende também responder as seguintes questões: Quais as concentrações de nutrientes (N e P) de lançamento de efluentes e qualidade de sedimento no cultivo de tilápia em sistema semi-intensivo? Quais tratamentos propostos atendem à legislação vigente? A P. stratiotes é mais eficiente que a T. domingensis? Os tratamentos possuem efeito na redução de cianobactérias? Qual a aplicabilidade e o custo em cultivo de tilápia? Essas respostas guiarão a implantação de sistemas alternativos para diminuir o impacto ambiental das pisciculturas no estado do Rio de Janeiro.
Parcerias: UFJF (Coordenação do projeto); Prefeitura Municipal de Rio da Flores; FIPERJ.
Financiamento: CBH-MPS AGEVAP.
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