Domingo 28 de Maio de 2023
A criação do camarão de água doce Macrobrachium rosenbergii iniciou-se no Brasil, no final da década de 70, em Pernambuco, pelo departamento de oceanografia da Universidade Federal de Pernambuco. Originário do sudeste asiático e das ilhas do Pacífico e conhecido aqui como gigante-da-malásia, pitu-havaiano ou camarão-da-malásia, é a espécie, de água doce, mais usada nas criações. É cultivado em quase todos os estados brasileiros. Um dos principais obstáculos para o desenvolvimento de criações comerciais de camarões de água doce, é a obtenção, por parte dos produtores, das pós-larvas no tempo certo durante todo o ano.
O sistema normalmente praticado é o semi-intensivo, com viveiros de fundo natural, retangulares, providos de monge e circulação de água.
Como todo camarão de água doce, o M. rosenbergii é rastejante e prefere lugares sem a incidência de luz solar direta.
Quanto à alimentação é um animal onívoro, podendo comer insetos aquáticos e suas larvas, vermes, pequenos moluscos, algas, etc, podendo apresentar canibalismo.
A temperatura ideal para esta espécie está na faixa de 25 a 31ºC, acima de 35ºC o animal sofre estresse, contudo ele suporta mais ao calor que ao frio.
O M. rosenbergii possui um ciclo de vida dividido em quatro fases distintas: ovo, larva, pós-larva e adulto.
Este é o portal da Fiperj, órgão vinculado à Secretaria de Estado de Agricultura, Pecuária, Pesca e Abastecimento - SEAPPA. A Instituição tem a missão de promover, através de políticas públicas, o desenvolvimento sustentável da aquicultura e da pesca fluminenses.