Sábado 27 de Abril de 2024

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Sedrap conclui projeto de novo barracão para pescadores em Piratininga
Autor: Ascom Sedrap
30/10/2014 - 14:22
Ação visa auxiliar profissionais que perderam material de trabalho em incêndio que destruiu o galpão em junho

Em mais uma ação de assistência a pescadores da Colônia de Pesca Z-7 (Itaipu) atingidos pelo incêndio que destruiu o barracão de armazenamento de materiais de trabalho em Piratininga, a Secretaria de Estado de Desenvolvimento Regional, Abastecimento e Pesca (Sedrap) concluiu o projeto da nova guarderia e aguarda a aprovação dos pescadores. O desafio agora é buscar recursos para viabilizar a execução das obras. Enquanto procuram meios para retomar a atividade normalmente, os pescadores ainda contam com doações do Banco de Alimentos, projeto da Ceasa-RJ (órgão vinculado à Secretaria) para atender a instituições de caridade e pessoas em situação de vulnerabilidade econômica e alimentar.

Com 180 metros quadrados, divididos igualmente em cinco compartimentos internos, o novo barracão envolve um conceito sustentável, sendo executado com estrutura em toras de eucalipto, paredes de pallets e cobertura de telhas de fibrocimento e policarbonato (essas últimas translúcidas, para possibilitar o uso de iluminação natural).

- Criei uma proposta baseada na simplicidade para não causar impacto visual na praia. A nova guarderia vai seguir o modelo da que foi destruída pelo incêndio, mas também foram incorporadas melhorias solicitadas pelos pescadores – explica o arquiteto Valério Júnior, responsável pela elaboração do projeto.

O subsecretário de Pesca e Aquicultura, Marco Botelho, afirma que vai continuar reunindo esforços para ajudar os pescadores atingidos pelo incêndio até que eles tenham condições de voltar a trabalhar. "Nosso objetivo é ajudar aos pescadores artesanais registrados, aqueles que possuem o Registro Geral da Pesca (RGP). A doação de alimentos e a elaboração do projeto da guarderia são algumas das muitas ações da Sedrap para auxiliar os pescadores afetados pelo incêndio. Vamos buscar soluções para viabilizar a execução do projeto o quanto antes. Ainda aguardamos da colônia o levantamento dos materiais perdidos para que possamos tomar outras providências", destaca Botelho.

O presidente da Colônia Z-7, Aurivaldo José Almeida, mais conhecido como Barbudo, conta que desde o início o Governo do Estado, por meio da Sedrap, vem prestando todo o auxílio necessário em um momento tão difícil para os pescadores. “A Secretaria e a Fiperj sempre foram nossas parceiras, e neste momento não foi diferente. Estão conosco desde o início, nos ajudando em tudo o que é possível”, afirma.

Relembre o caso – Na noite do dia 27 de junho, um incêndio destruiu o barracão da Praia de Piratininga em que pescadores da Colônia Z-7 (Itaipu) armazenavam seu material de trabalho. No dia 28, o subsecretário Marco Botelho acompanhou os pescadores à 81ª DP (Itaipu) para que eles pudessem registrar a ocorrência. No dia 3 de julho, foi feita uma reunião entre o secretário Marco Botelho e os pescadores, em que Marco pediu um relatório do que foi perdido no incêndio para que pudesse elaborar outras medidas de ajuda. Na ocasião, foi realizada a primeira doação do Banco de Alimentos da Ceasa-RJ e explicado que os pescadores podem recorrer ao empréstimo do Programa Nacional de Desenvolvimento da Agricultura Familiar (Pronaf) desde que tenham a Declaração de Aptidão ao Pronaf (DAP).

Banco de Alimentos - O Banco de Alimentos da Ceasa-RJ é um projeto de segurança alimentar e nutricional, inaugurado em 2011, para combater o desperdício alimentar dentro da Unidade Grande Rio, localizada em Irajá e considerada a segunda maior central de abastecimento da América Latina. Produtores e comerciantes doam ao projeto produtos que não estão em condições ideais de comercialização, mas que podem consumidos perfeitamente. Assim, a equipe do Banco de Alimentos seleciona, processa e distribui os produtos a instituições de caridade e pessoas em situação de vulnerabilidade alimentar, como vítimas de chuvas.

Em 2014 o projeto se expandiu e foi levado para todas as outras cinco unidades da Ceasa: Colubandê, em São Gonçalo; Mercado da Região Serrana, em Nova Friburgo; Mercado do Noroeste Fluminense, em Itaocara; Norte Fluminense, em São José de Ubá; e Médio-Paraíba, em Paty do Alferes. Atualmente mais de 120 instituições são cadastradas, além de nove comunidades pacificadas no Rio de Janeiro. Ao todo, mais de 20 mil pessoas são beneficiadas pelo programa.

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