A Fundação Instituto de Pesca do Estado Rio de Janeiro (FIPERJ) e a Empresa de Obras Públicas do Estado do Rio de Janeiro (Emop-RJ) realizaram, na terça=feira (10/01), uma vistoria conjunta nas obras de reforma estrutural da Unidade Didática de Piscicultura, Pesquisa e Produção de Cordeiro (UDPPPC), na Região Serrana Fluminense.

No valor total de cerca de R$ 1 milhão, os trabalhos incluem a reforma dos tanques escavados e da Unidade de Peixes Ornamentais, assim como a revitalização de toda a parte elétrica e hidráulica do prédio, intervenções na drenagem do local e aquisição de insumos e equipamentos, com o objetivo de dobrar a capacidade produtiva da Unidade, além da criação das novas estruturas dedicadas à aquariofilia, aquicultura continental, alevinagem e pesquisa científica voltada ao segmento aquícola fluminense. A previsão é de que as obras sejam concluídas na 2ª quinzena de março.

Além da realização das obras, recentemente, a FIPERJ obteve a Licença de Instalação para a UDPPPC, trazendo regularidade para a unidade, que vinha atuando ao longo de gestões anteriores sem a devida formalização junto ao órgão licenciador, no caso, o Instituto Estadual do Ambiente (Inea).

Diretor-Presidente da FIPERJ, Ricardo Ganem ressalta a importância da revitalização e do licenciamento da UDPPPC, a única unidade pública de aquicultura continental a ser licenciada no Estado do Rio de Janeiro.

“Quando assumimos a administração da FIPERJ, encontramos algumas Unidades bastante degradadas. Estamos trabalhando para revitalizar esses espaços, fundamentais para o desenvolvimento da pesca e da aquicultura no Estado do Rio, especialmente dos produtores que dependem exclusivamente da atividade aquícola”, afirma Ricardo Ganem.

Responsável pela UDPPPC, o oceanógrafo Akira Uehara ressalta a importância da revitalização da unidade, que também abriga o Escritório Regional Centro-Norte Fluminense.

“As benfeitorias e adequações em áreas internas e externas dessas unidades proporcionarão melhores condições para o atendimento a um público diversificado de produtores, alunos e pesquisadores, favorecendo o desenvolvimento e a difusão da aquicultura continental na região”, observa Akira.