Domingo 05 de Maio de 2024

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Fiperj participa de II Workshop sobre produção de Mexilhão em Florianópolis
Autor: Natália Lima e Paula Ribeiro
25/06/2013 - 12:00
Evento auxilia pesquisador na definição de estratégias para a priorização de futuras ações de pesquisas na área do cultivo de moluscos

No último dia 06/06, o pesquisador da Fundação Instituto de Pesca do Estado do Rio de Janeiro (Fiperj), Guilherme Búrigo, participou do II Workshop “Perspectivas do Assentamento Remoto de Larvas de Mexilhão”, no auditório do Centro de Treinamento da Empresa Agropecuária de Pesquisa e Extensão Rural de Santa Catarina – EPAGRI, em Florianópolis.


O evento teve como objetivo apresentar os resultados de um projeto de pesquisa desenvolvido pelo Laboratório de Moluscos Marinhos (LMM) e financiado por meio de um convênio com o Ministério da Pesca e Aquicultura (MPA), que visa criar tecnologias para produção de larvas de mexilhão em laboratório, além do assentamento remoto dessas larvas.


Para o pesquisador da Fiperj, esse workshop auxiliará na definição de estratégias para a priorização de futuras ações de pesquisas de extensão na área do cultivo de moluscos no estado do Rio de Janeiro.
“O workshop além de auxiliar a Fiperj daqui pra frente com ações futuras, também serviu para conhecer os resultados das pesquisas e inovações tecnológicas referentes à produção de sementes do mexilhão. O evento teve a participação de produtores e interação entre a Universidade e o setor produtivo”, afirma Guilherme Búrigo.


O projeto almeja desenvolver novas técnicas de produção de sementes de mexilhão, devido ao grande crescimento no estado de Santa Catarina nos últimos anos, consequência do crescimento da atividade de mitilicultura (cultivo de mexilhão). Com isso, o LMM desenvolveu dois sistemas de cultivo, o estático (cultivo em tanques) e o de fluxo contínuo (cultivo em altas densidades larvais). Outra alternativa de produção é o assentamento remoto, quando as larvas são fixadas longe do laboratório.


Ao final, os palestrantes destacaram o quão importante é a estratégica desta tecnologia para o crescimento da mitilicultura em Santa Catarina e frisaram que, tende haver um reforço nas fiscalizações para evitar a extração de sementes dos costões naturais, e o setor produtivo não pode deixar de fornecer demanda fixa de larvas aos laboratórios.


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