O secretário de Estado de Desenvolvimento Regional, deputado Felipe Peixoto, e o presidente da Fundação Instituto de Pesca do Rio de Janeiro (Fiperj), Marco Botelho, participaram nesta terça-feira, dia 3, da segunda reunião do Comitê Especial de Reestruturação Rural da Região Serrana (Ceres). O objetivo do Comitê é acompanhar o andamento das etapas de recuperação dos municípios da Região Serrana.

No encontro, realizado no horto de Niterói, o secretário de Estado de Agricultura e Pecuária, Christino Áureo, fez uma apresentação para explicar o trabalho feito até agora na região. Dentre as ações, está a inclusão dos produtores rurais, como pessoa física, no PER (Programa Especial de Recuperação) do BNDES, o que facilita acesso a linhas de crédito, o apoio à infraestrutura, com intervenção direta em mais de mil quilômetros de estradas e, também, melhoria nas condições de moradia e apoio à comercialização.

“A grande importância desse comitê é para que se mantivesse a mobilização em torno da Região Serrana. Nossa preocupação tem sido manter o foco na resolução dos problemas das áreas atingidas pelas chuvas”, disse o secretário de Agricultura.

Felipe Peixoto, em seu discurso, afirmou que a Secretaria de Desenvolvimento Regional também continua atuando na região e citou o evento realizado na Ceasa de Conquista recentemente, que reuniu a população em um dia para diversas ações, como distribuição de donativos. “Essas ações são muito importantes para nos mostrarmos presentes junto à população e para, também, darmos apoio emocional a essas pessoas”, disse Peixoto.

O diretor de Pesquisa e Produção da Fiperj, Augusto Pereira, iniciou sua apresentação ao relatar que técnicos da Instituição realizaram uma primeira visita à Região Serrana, no início de fevereiro, por orientação do secretário Felipe Peixoto e do presidente Marco Botelho, para avaliar o estado das propriedades e instalações dos piscicultores após a tragédia das chuvas. Posteriormente, a pedido da Ministra de Pesca e Aquicultura (MPA), Ideli Salvatti, foi montada uma força tarefa, entre a Fiperj, MPA, o Instituto Estadual do Ambiente (Inea) e as prefeituras dos municípios atingidos. O objetivo é dar assistência aos produtores para que eles tirem licença ambiental e, com isso, possam acessar linhas de crédito para reerguer seus trabalhos. Os projetos técnicos dos nove piscicultores, seis de tilápia e três de truta, foram elaborados e os produtores já deram entrada, junto ao Inea, no processo de licenciamento.

O Ceres é formado por técnicos de órgãos municipais, estaduais e federais, como Fiperj, Inea, Emater, Ministério da Agricultura e Ministério do Desenvolvimento Agrário, além de instituições da sociedade civil ligadas ao setor agrícola.