Em 28/06, os técnicos do Escritório Regional das Baixadas Litorâneas, da Fundação Instituto de Pesca do Estado do Rio de Janeiro - Fiperj, Guilherme Zanette e Letícia Nogami, acompanharam os pesquisadores da Universidade Federal do Rio de Janeiro – UFRJ e do Instituto Federal Fluminense – IFF (Campus de Cabo Frio), em uma ação com objetivo de estudar métodos de processamento do mexilhão.

Foram realizados procedimentos para testar dois métodos de processamento do mexilhão cozido: o primeiro foi em meio de conserva com salmoura e ácido lático e embalado em recipiente de vidro, e o segundo método em embalagem a vácuo.

A ação iniciou com a colheita do mexilhão Perna perna, na fazenda marinha da Associação dos Trabalhadores na Aquicultura – ATA, localizada na praia da Rasa, em Armação dos Búzios e conduzidos até o IFF – Campus Cabo Frio, onde iniciaram os procedimentos para o estudo. Os mexilhões foram higienizados em água doce com água sanitária e escovados para retirada de sujeiras e partículas externas para em seguida ser realizado o cozimento dos mexilhões.

Para o técnico da Fiperj, Guilherme Zainette, participar dessa ação foi muito importante, pois foi uma oportunidade de juntar pesquisadores e técnicos de três instituições de ensino e pesquisa (UFRJ, o IFF e Fiperj) numa única ação, que possibilitou a realização de um produtivo intercâmbio de informações, além da articulação para o desenvolvimento de pesquisa em conjunto, num futuro próximo.

Esse estudo é coordenado pela professora da UERJ, Ana Lucia do Amaral Vendramini e faz parte do projeto apoiado pelo Programa PROEXT UFRJ "Gestão do Conhecimento no Beneficiamento de Pescado". Contou também com a participação da professora do IFF – Campus Cabo Frio, Adriana Slongo; do professor da Escola Politécnica da UFRJ, Maurício da Mata e de alunos das duas instituições, além dos maricultores da ATA, Manuel Azevedo dos Santos e Edno de Sá Oliveira.

A Fiperj é um órgão vinculado a Secretaria de Estado de Desenvolvimento Regional, Abastecimento e Pesca.